TRABALHO DE CAMPO REALIZADO NA SERRA DE SANTA HELENA - ALUNOS: CLAUDSON MOREIRA E GILMAR BARCELOS
Lobeira - Fotógrafo: Claudson Moreira de Carvalho
Também conhecida como Fruta-de-Lobo – Família Solonaceae,
mesma do tomate e pimenta malagueta é uma planta invasora. É fruta-de-lobo ou lobeira (Solanum lycocarpum), também conhecida como
capoeira-branca, berinjela-do-mato, juruberbão, baba-de-boi, loba ou
jurubeba-de-boi.
O arbusto da família
das Solanáceas é parente, portanto, da jurubeba, do jiló, do tomate e da
berinjela, pode chegar a cinco metros de altura.
É considerada uma
planta daninha porque multiplica-se não só por sementes mas também é capaz de
rebrotar quando cortada. Pode ser encontrada em quase todo o país, especialmente
em áreas de cerrado. Toda a planta é espinhosa e até a parte de cima do fruto, o
que não o impede de ser o alimento preferido dos lobos guarás, chegando a compor
quase metade da sua dieta. Dizem que os frutos agem contra um verme dos rins dos
lobos.
De longe se sente o
perfume dos frutos, incrivelmente aromáticos, lembrando um pouco mangas super
maduras. Com a maturação, o cheiro começa a ficar mais forte, mas não
desagradável. Já o sabor... Bem, além de nutritivos, ricos em amido, vitaminas e
minerais como a maioria dos frutos, costumam ser usados no tratamento caseiro
para vários tipos de enfermidades e no preparo de doces e geleias. Agora, se
alguém me perguntar se é gostosa, respondo: "come-se". Pelo menos é o que dizem
alguns estudos, como se vê no artigo "Atividade antioxidante de frutas do
cerrado" publicado na Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Barbatimão - Foto: Claudson Moreira de Carvalho
O barbatimão (Stryphnodendron adstringens) é uma espécie de planta pertencente à Família Fabaceae.
Planta medicinal nativa do cerrado brasileiro encontrada em vários estados brasileiros como: Minas Gerais, Goiás, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e MS, em outros estados em menor quantidade. Conhecida na língua indígena como "ba- timó" que significa planta que aperta, isso por que sua casca tem atividade adstringente provocada por metabólitos secundários nomeados taninos. A planta é conhecida por suas atividades terapêuticas como cicatrizante, bactericida e fungicida. É largamente usada em propriedades rurais para fins de tratamentos causados pelos patógenos citados acima, por pessoas e nos animais, porem deve se ter cuidados com esta planta pois também é toxica se utilizada oralmente com frequência. No passado, mulheres que não queriam engravidar lavavam os órgãos genitais com decocto da casca e das folhas, desta forma provocavam aborto nas primeiras semanas. Estes sintomas podem aparecer também em bovinos que eventualmente se alimentaram de legumes que coincidentemente estão maduros na época da seca, época que existe maior escassez de alimento nos pastos para ruminantes.
Foto: Claudson Moreira de Carvalho
Barraginha: tem a função de interromper a água para manter o
solo por mais tempo úmido. Criada para contenção de águas pluviais, evita erosões e armazena água para obsorção natural.
Foto: Claudson Moreira de Carvalho
Aceiro – Remoção de Vegetação para a queimada não passar de
uma parte de estrada para outra área, possui no mínimo 2 metros.
Foto: Claudson Moreira de Carvalho
Gleychenia – parente da samambaia, fica em encosta muito
argilosa, o ramo da planta se divide de 2 em 2. Observa a folha especial (esporófilo) que contém apenas
soros. Pteridófita: licopodiácea do gênero
Lycopodiella com estróbilos pendentes. Inflorescência de
uma zingiberácea (família vegetal a que pertence o gengibre). Familia das Gleicheniaceae, gênero Gleichenia, desenvolve
em encostas, grupo das Piteridófitas.é um gênero
de 165 especies de plantas vasculares. Esécie esta que é originária da África
tropical.
Pau-Terrinha - Foto: Claudson Moreira de Carvalho
Planta do cerrado, tem a casca grossa para evitar queimadas. Pau-terra família vochysiaceae, gênero Vochysia. Árvore de médio a
grande porte, muito comum no cerrado, tem flores amarelas vistosas e fruto
característico, em forma triagular.
Foto: Claudson Moreira
Jacarandá (Família:
Fabaceae Faboideae, nome cientifico: Dalbergia brasiliensis) Árvore de médio
porte, 5 a 18 metros de altura, Folhas pinadas, 23 folíolos de 2 cm. Fruto
sâmara, 6 cm, com semente saliente e difícil de extrair. Quando maduro o fruto
fica avermelhado e marrom, dando visual característico. Germinação fácil,
desenvolvimento rápido.
Exitem cerca de cem espécies diferentes deste gênero nativo da América do Sul e chamado Jacaranda, sendo as mais famosas no Brasil o jacarandá mimoso (também chamado jacarandá roxo ou Jacaranda mimosaefolia), o jacarandá branco e o jacarandá do campo.
Esta planta que pode atingir cerca de vinte metros de estatura e possui folhas pequenas se destaca muito pelo fato de não possuir raízes agressivas e florir intensamente, podendo assim ser plantado nas calçadas da cidade e ficando com um ótimo aspecto quando sua copa encontra-se repleta de flores, que costumam ser brancas ou rochas, dependendo da variação plantada. O seu fruto é igual a semente do pau santo, mais claro no tronco e líquido, a própria semente e o fruto.
Foto: Claudson Moreira
Quaresmeira Branca de Cerrado – identifica-se quando está
com flor. Folha nervura em curva.(Família: Melastomaceae, nome cientifico: Tibouchina granulosa). Árvore
de médio porte, 7 a 12 metros de altura. Folhas simples, até 20 cm, ásperas,
trinervadas. Fruto cápsula em forma de
cálice, 1 cm. abre a parte superior liberando muitas sementes minúsculas.
Foto: Claudson Moreira
Pau-Santo: Com frutos fechados e grande folha, solta a semente quando tem previsão de chuva.
Família: Guttiferae
(Clusiaceae).
Árvore caracterizada pela sua tortuosidade e tronco com casca grossa e corticenta. Frutificação: de Julho a Setembro.
Foto: Claudson Moreira
Algas e fungos – indicador de qualidade da água. O termo algas é genérico, não possuindo significado taxonômico (como espécie, família ou gênero); inclui organismos que possuem clorofila a e um talo não diferenciado em raiz, caule ou folhas. Estão entre os organismos mais antigos da Terra, com representantes fósseis de aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Possivelmente, as algas estão relacionadas ao acúmulo de oxigênio na atmosfera desempenhando, nos dias atuais, importante papel na manutenção dos níveis de O2 na atmosfera. São importantes produtores primários em seus ecossistemas. Além de clorofila, possuem outros pigmentos, que lhes conferem colorações avermelhadas, azuladas, pardas ou nigrescentes. Algumas algas conquistaram espaço na indústria alimentícia, como o nori (Porphyra), uma Rhodophyta e o kombu (Laminaria), uma Phaeophyta, ambas cultivadas, principalmente no Ocidente, e também na medicina (Laminaria, contra o bócio). Seu talo pode apresentar desde formas microscópicas até outras com 60 m de comprimento, como as algas pardas do gênero Macrocystis. Apresentam variados níveis de organização vegetativa, sendo a maior diversidade encontrada no ambiente marinho.
As formas coloniais são constituídas por agregados de células, com relativa independência entre si. As unidades são conectadas por mucilagem e geralmente não possuem ligações citoplasmáticas. As colônias podem ser amorfas (sem número e organização definida de células), como as que ocorrem Chlorophyta de água doce ou marinha) ou cenóbios (elaboradas, com forma e número de células pré-definidos), com as encontradas em Chlorophyta de água doce.
As algas também apresentam formas pluricelulares, que podem ser filamentosas ou paraquimetosas. As filamentosas variam desde uma única seqüência linear de células, até formas mais complexas, originando talos foliáceos, cilíndricos, crostosos, etc. Formam-se a partir de sucessivas divisões celulares. Os filamentos podem ser simples ou ramificados. Podem ocorrer em plâncton e bento de água doce ou marinha. Nas formas parenquimatosas as divisões celulares ocorrem em diversos planos, originando tecidos bi ou tridimensionais. Lâminas 1-2-dimensionais podem ocorrer em Chloropyta, Rhodophyta e Phaeophyta; os talos parenquimatosos tridimensionais ocorrem apenas em Phaeophyta marinhas. Também existem as formas cenocíticas, cujo talo é constituído por filamentos tubulares que não estão divididos em células. Exclusivas de certas espécies de Chlorophyta, a maioria marinha. Podem possuir um único filamento ou vários; nesse caso, formam um talo pseudoparenquimatoso.
Fungos - O reino Fungi é um grande grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.s fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em gastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia
genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que
das plantas, dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos.
Referências Bibliográficas:
Corra!!! Amanhã à noite quero estar com tudo pronto!!!
ResponderExcluirO da Serra de Santa Helena já avaliei.
Abraços.